Integrante da Osesp desde: maio de 2004.
Obra favorita:Rapsódia Espanhola, de Maurice Ravel.
O contrabaixista Marco Delestre iniciou seus estudos musicais aos seis anos de idade. Aos 15, passou a estudar contrabaixo com seu pai, então contrabaixista da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Posteriormente, mudou-se para os Estados Unidos, onde estudou na Juilliard School. Ali, graduou-se com nota máxima, na classe de Eugene Levinson, primeiro contrabaixista da Orquestra Filarmônica de Nova York. Durante este período foi finalista da Juilliard Concert Competion de 2003, certame organizado pela instituição a fim de selecionar músicos para se apresentarem como solistas de suas orquestras jovens.
Conquistou o 1º lugar no Concurso Jovens Solistas de Piracicaba, em 1997, e o 1º lugar no Concurso Nacional de Cordas Paulo Bosísio, em Juiz de Fora, Minas Gerais, em 1998. Em Nova York, integrou a Juilliard Orchestra e a Juilliard Symphony, apresentando-se em teatros como Alice Tully Hall, Avery Fisher Hall e Carnegie Hall. No Rio de Janeiro, atuou na Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) e na Orquestra Petrobras Sinfônica. Tocou ainda com a Orquestra de Câmara do Mercosul e a Hunter Symphony Orchestra. Como recitalista, se apresentou na Sala Villa-Lobos, na Finep-RJ, na Escola Municipal de Música de São Paulo (EMMSP), no Mosteiro de São Bento, bem como no Morse Hall e no C. Michael Paul Hall, da Juilliard School. Como solista, esteve à frente da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem (OSB Jovem), da Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo (OFSBC), e da Orquestra Filarmônica de Itu (OFI).
Participou como aluno da Oficina de Música de Curitiba e do Festival de Música de (FEMUSIC), em Campos dos Goitacazes. Como professor convidado, esteve no Encontro Internacional de Cordas, em Belém, Festival de Cordas Rio de Janeiro, no Festival de Artes de Itu, no Encontro Internacional de Cordas do Conservatório de Tatuí e no 1º Festival Internacional de Música de Novo Hamburgo (FEMUSIK), em 2023. Também deu masterclasses no projeto Do Aço ao Clássico, em Volta Redonda, e foi professor do Instituto Baccarelli, um dos mais relevantes projetos sociais de música do Brasil.
Camerista atuante, integrou a Camerata Solos, da Universidade Federal Fluminense (UFF) e é membro fundador do quinteto de cordas QuintEnsemble, com o qual realizou turnê junto ao projeto Osesp Itinerante, iniciativa através da qual a Orquestra percorre, com grupos de câmara, cidades do Estado de São Paulo oferecendo à população uma série de atividades gratuitas, que incluem concertos, oficinas com músicos da Osesp e cursos de apreciação musical . Também se apresentou junto ao tradicional Quarteto Camargo Guarnieri e, em 2002, participou do concerto de inauguração da YOA — Orquestra das Américas, sob regência de Plácido Domingo.
Dos momentos com a Osesp, lembra-se de modo marcante dos dois concertos em que a Orquestra estreou no histórico Carnegie Hall, em Nova York, em 14 e 15 de outubro de 2022, quando, sob a regência de Marin Alsop, apresentaram um repertório de obras variadas e o espetáculo Floresta Villa-Lobos, que combina 75 minutos ininterruptos de música com a projeção de um vídeo imersivo retratando as riquezas da flora e da fauna brasileiras.
Estudioso de rádiofrequência (RF), Marco fabrica antenas de transmissão de vídeo para drones e rádios controlados de forma artesanal, produtos que comercializou para vários estados do Brasil durante a pandemia. Além disso, é amante de automobilismo, participando, por vezes, de eventos do tipo track day, organizados no Autódromo de Interlagos.