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Integrante da Osesp desde: o primeiro concerto após a restruturação, em setembro de 1997, quando, sob a regência de John Neschling, o novo grupo se apresentou no Memorial da América Latina. Obra favorita: a ópera Carmen, de Georges Bizet.

Natural de Jundiaí, em São Paulo, a violoncelista Heloísa Meirelles bacharelou-se em artes pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde foi orientada por Antonio Lauro Del Claro. Prosseguiu seus estudos em Londres, com David Strange, antes de ingressar como bolsista do CNPq no Conservatório de Lyon, onde estudou com Robert Duval e obteve as medalhas de ouro em violoncelo e em música de câmara. Posteriormente, transferiu-se para a Suíça, onde frequentou a classe de François Guye no Conservatório Superior de Música de Genebra (CSMG).

Detentora de diversas premiações, conquistou o 1º lugar no Concurso Jovens Instrumentistas do Brasil, em Piracicaba, em 1989, e em concurso promovido pelo Rotary Clube de Campinas em 1990. No Concurso Jovens Instrumentistas do Estado de São Paulo, venceu, aos 11 anos, o prêmio revelação e, aos 13, ficou com o 1º lugar.

Com vasta experiência orquestra e camerística, apresentou-se com a Pan Pacific Festival Orchestra, em Sydney, na Austrália, e com a Jeunesses Musicales World Orchestra, orquestra jovem internacional criada pelo lendário regente Igor Markevitch com a finalidade de reunir músicos de alto nível em duas turnês anuais pelo mundo como embaixadores da paz e do entendimento intercultural. Foi spalla e monitora da Orquestra Experimental de Repertório (OER), cossolista da Orquestra Sinfônica da USP (OSUSP) e atuou junto à Orquestra de Câmara Filarmônica Alemã de Bremen, regida por Paavo Järvi. No Brasil, colaborou com dois importantes grupos voltados para a interpretação e divulgação da música dos séculos XX e XXI, o Percorso Ensemble, grupo fundado por Ricardo Bologna, e a Camerata Aberta, com o qual gravou o CD Espelho d’Água (Selo SESC SP, 2012), álbum vencedor do 8º Prêmio BRAVO! Na categoria melhor CD de música erudita. De 2019 a 2020, fez parte do Quarteto Osesp e, atualmente, integra o Trio Lumière, com a violinista Eliane Tokeshi e a pianista Maria José Carrasqueira, e o Trio Arqué, com o violinista Emmanuele Baldini e o pianista Horácio Gouveia, com o qual gravou o CD Trans-Criações (Tratore, 2016), projeto contemplado pelo ProAC.

Solou o Concerto para Violino e Violoncelo em Lá Menor Op. 102, de Johannes Brahms, e o Vocalise Op. 34, nº 14, de Sergei Rachmaninov, com a Orquestra Sinfônica Municipal de Jundiaí (OSMJ), sob a batuta de Cláudia Feres. Com a Osesp, solou tanto a Sinfonia Concertante em Si Bemol Maior Hob. I/105, de Joseph Haydn, quanto o Concertino para Violoncelo e Orquestra Op. 57, de Albert Roussel.

Professora de violoncelo da Escola Municipal de Música de São Paulo (EMMSP) desde 2015, ministrou cursos no Festival de Música de Ourinhos de 2013, no Festival de Inverno de Campos do Jordão de 2022 e 2023, e no Gramado in Concert — Festival Internacional de Música de 2023 e 2024.

Dos momentos com a Osesp, lembra-se com emoção da estreia da Orquestra no histórico Carnegie Hall, em Nova York, em 14 e 15 de outubro de 2022, quando, sob a regência de Marin Alsop, apresentaram um repertório variado e o espetáculo Floresta Villa-Lobos, que combina 75 minutos ininterruptos de música com a projeção de um vídeo imersivo retratando as riquezas da flora e da fauna brasileiras.

Amante da natureza, Heloísa gosta de andar de mountain bike na Serra do Japi, na sua cidade natal, local onde mora.

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