Integrante da Osesp desde: abril de 1984.
Obra favorita: as seis sinfonias de P. I. Tchaikovsky. Na Osesp há 40 anos, teve a oportunidade de tocá-las várias vezes e com diversos regentes, de Eleazar de Carvalho a Thierry Fischer.
Natural de São Paulo, o violoncelista Bráulio Lima formou-se inicialmente em violão erudito pelo Conservatório Musical Heitor Villa-Lobos, de cujo 1º Concurso de Composição para Violão Clássico foi o vencedor, com a peça Abstrata. Em 1979, ingressou na Escola Municipal de Música de São Paulo (EMMSP) para estudar violoncelo, instituição em que permaneceu até 1986. Ali, foi orientado pela violoncelista Maria Cecília Brucoli e estudou teoria musical com músicos de relevância nacional, como Osvaldo Lacerda e Francesco Pezzella. Em 1983, deu início a seus estudos de composição e regência na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), que abandonaria dois anos mais tarde.
Em 1982, participou do 1º Festival Internacional de Música de Gramado, no Rio Grande do Sul, e do 1º Festival de Música de Câmara de Blumenau, em Santa Catarina, no ano seguinte. Entre 1982 e 1984, foi integrante da Orquestra Sinfônica Jovem Municipal de São Paulo.
Lembra-se com emoção do histórico concerto de inauguração da Sala São Paulo, em 9 de julho 1999, quando, sob a batuta de John Neschling, foi apresentada a Sinfonia nº 2 — Ressurreição, de Gustav Mahler.
Além de músico, Bráulio sonhava, na adolescência, ser artista plástico. Um caminho que acabou trilhando anos mais tarde, quando, há aproximadamente 15 anos, começou a fazer móbiles no estilo Calder. Hoje, o artista conta com peças expostas na Estação Júlio Prestes e teve suas obras adquiridas por compradores no Brasil e em vários países da Europa, da Ásia e das Américas do Norte e do Sul.