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Integrante da Osesp desde: 13 de setembro de 1997. Obra favorita:Sinfonia nº 4 em Mi Menor Op. 98, de Johannes Brahms, que tocou em uma apresentação marcante na Oficina de Música de Curitiba, em 1990, e novamente com a Osesp em inúmeras ocasiões.

Natural de Sorocaba, em São Paulo, a violoncelista Adriana Holtz inciou seus estudos musicais na Escola de Música D. Edna Fasoli, em Carapicuíba, em São Paulo. Concluiu o curso técnico em piano com Selma Z. Gonçalves e Neide Esperidião, no Conservatório Musical Villa-Lobos, da Fundação Instituto Tecnológico de Osasco, em 1988, ano em que também estudou violoncelo no Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos de Tatuí, na classe do professor e violoncelista João Del Fiol. Entre 1989 e 1992, licenciou-se em música pela Universidade de São Paulo (USP), orientada pelo violoncelista Robert Suetholz. Entre 1994 e 1997, fez aulas particulares com o violoncelista Antonio Lauro Del Claro e, de 1999 a 2001, fez aulas de aperfeiçoamento com Roman Mekinulov, violoncelista russo que, à época, era chefe de naipe da Osesp. Em 2016, concluiu o mestrado profissional na Universidade Federal da Bahia, onde produziu, sob orientação da violoncelista e professora Suzana Kato, a monografia intitulada Excertos para Violoncelo de Música Orquestral Brasileira.

Antes de ingressar na Osesp, atuou em variados grupos orquestrais. Em 1989, tocou com a Orquestra Sinfônica Juvenil do Litoral e com a Orquestra Filarmônica Jovem Boa Vontade (OFJBV). De 1989 a 1993, foi bolsista da Orquestra Experimental de Repertório (OER) e, de 1992 a 1996, membro da Camerata Fukuda. Também integrou a Orquestra Brasil Jazz Sinfônica, de 1994 a 1997, e a Orquestra de Câmara Villa Lobos, de Osasco, de 1997 a 2000. De 1995 a 1998, apresentou-se com o grupo Cello em Sampa.

Participou do 20º Festival de Inverno de Campos do Jordão, da 18ª e da 20ª edições da Oficina de Música de Curitiba e da 7ª e da 10ª edições do Festival Internacional de Música de Londrina, eventos nos quais fez cursos com os violoncelistas Antonio Lauro Del Claro, Maria Alice Brandão, Matias de Oliveira e Zygmunt Kubala, com o pianista Marco Antônio de Almeida e com o organista Gerardo Gorosito. Em 2018, estreou a obra Danzas 2, de Felipe Senna, um concerto para trio e orquestra. Na ocasião, junto à Orquestra Sinfônica de Santo André (OSSA), regida por Abel Rocha, integrou o trio solista com o violinista Luiz Amato e o compositor ao piano.

Sua ampla produção discográfica abrange os álbuns Em Casa com Jacob (Independente, 2022), do Duo Giardini, que mantém com Luiz Amato, e Radamés Gnattali: Integral das Obras para Piano, Violino e Violoncelo (Selo SESC, 2018), do Trio Puelli, que integra com a violinista Ana de Oliveira e a pianista Karin Fernandes. Com o Quintal Brasileiro, quinteto de cordas do qual participa com Luiz Amato e Fábio Nascimento, Emerson de Biaggi e Ney Vasconcelos, lançou os CDs Abstrações (Independente/Tratore, 2006), Vibrações(Independente/Tratore, 2011), Valsas e Retratos: Radamés Gnattali(Selo SESC SP, 2012), em colaboração com Izaías e Seus Chorões, e Amolafaca (Independente, 2019), contemplado pelo Programa de Ação Cultural de São Paulo (ProAC). Fez participação nos álbum De Sol a Sol (Selo SESC, 2021), de Toninho Ferragutti e Quinteto de Cordas, e Sombranágua: Septeto Autoral(Totem Musicais, 2020), do violonista e compositor Daniel Murray. No CD Heitor Villa-Lobos: Concertos para Violão e Harmônica, Sexteto Místico e Quinteto Instrumental(Naxos, 2019), gravado pela Osesp, destacou-se como membro do quinteto de solistas.

Uma dos mais impactantes momentos vividos com a Osesp foi o histórico concerto de abertura da Sala São Paulo, em julho de 1999, em que foi apresentada a Sinfonia nº 2 — Ressurreição, de Gustav Mahler, sob a regência de John Neschling. Também se lembra com emoção do concerto de julho de 2010 em que o regente Frank Shipway liderou a Osesp em apresentação de Uma Sinfonia Alpina Op. 64, de Richard Strauss, colaboração eternizada no CD Richard Strauss: Eine Alpensinfonie Op. 6(BIS, 2012).

Adriana exerce atividade docente e é membro da Abracello — Associação Brasileira de Violoncelistas. Além do violoncelo, diverte-se tocando piano. Fora do mundo da música, gosta de jogar xadrez e é assídua jogadora de tênis de mesa.

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