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Integrante da Osesp desde: 2001. Obra favorita: do enorme repertório musical que aprecia, é grande admirador da obra coral de Carlos Alberto Pinto Fonseca, de Villa-Lobos e do padre José Maurício Nunes Garcia, cuja Missa em Mi Bemol Maior teve a alegria de gravar.

Natural de Diamantina, em Minas Gerais, o baixo-barítono Francisco Meira fez quase toda sua formação musical por meio de aulas particulares de canto, uma vez que a necessidade de conciliar trabalho e estudo o impediu de trilhar os percursos convencionais. Sua formação mais substancial como cantor se deve ao músico mineiro Marcos Thadeu, atual regente do Coro Acadêmico da Osesp, e a Hugo Augusto Silva, assim como ao baixo-barítono Amin Feres e a Caio Ferraz, orientador vocal do Theatro Municipal de São Paulo.

Em Belo Horizonte, frequentou o Conservatório Mineiro de Música, atual Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde fez aulas de canto coral no curso de formação musical com a maestrina Maria do Carmo Campara. Associou-se também à Fundação de Educação Artística (FEA), onde estudou com o lendário barítono paraguaio-brasileiro Eládio Perez-Gonzales. Seus estudos musicais mais formais, contudo, resumem-se a dois produtivos anos na então Schola Cantorum do Palácio das Artes, hoje Departamento de Música do Centro de Formação Artística e Tecnológica (CEFART) da Fundação Clóvis Salgado.

Depois de formado, entrou para o Coral Lírico de Minas Gerais, em 1987, dando início à sua carreira como músico de coro, que abrangeria também sua colaboração com o Coral Opus 75, futuro Coral do Instituto Newton Paiva, regido por sua ex-professora Maria do Carmo Campara. Permaneceu no Coral Lírico até 2001, quando então transferiu-se para o Coro da OSESP.

Fez os solos de baixo em vários dos concertos do Coral Lírico e da FEA. Junto à Osesp, solou o Réquiem Op. 9, do compositor e organista francês Maurice Duruflé, o Réquiem S. 12, de Franz Liszt, e o Oratório de Natal Op. 12, de Camille Saint-Saëns, sempre sob a regência de Naomi Munakata. Também com o grupo, foi solista na Missa Brevis BWV 234 em Lá Menor, de J. S. Bach, sob a regência de Celso Antunes, e apresentou-se na série “Um certo olhar”, nas Neue Liebeslieder Walzer, Op. 65, de Johannes Brahms.

Em fevereiro de 2012, gravou o solo de baixo da obra Tombeau, de Aylton Escobar, para o CD Aylton Escobar: Obras para Coro (Selo Digital Osesp, 2013). Participou também das gravações de outros importantes álbuns do Coro da Osesp, como Canções do Brasil (Biscoito Fino, 2010), sob regência de Naomi Munakata, Heitor Villa-Lobos: Choral Transcriptions (Naxos, 2019), sob a batuta de Valentina Peleggi, e Rossini: Petite Messe Solenelle (Selo Digital Osesp, 2023), com regência de Thomas Blunt. Fez participações em gravações de música sacra colonial brasileira e cantou nos concertos comemorativos dos 25 anos da restauração do Órgão ARP Schnitger da Catedral da Sé de Mariana, em Minas Gerais, evento também registrado em álbuns duplos. Solou ainda no ciclo de música colonial brasileira do Coro de Câmara de São Paulo e da Orquestra de Câmara Engenho Barroco, sob a regência de Naomi Munakata, que se tornou o CD Projeto Restauração e Difusão de Partituras Vol. II — Missa (Museu de Música de Mariana, 2001).

Em 1998, junto à soprano Lílian Assumpção e à mezzo soprano Luciana Monteiro, apresentou o espetáculo Cenas Brasileiras, que integra o projeto Cancioneiro e Lírica, com patrocínio do Ministério da Cultura. O concerto, que viajou por Curitiba, São Paulo, Goiânia, Belo Horizonte e Brasília, encenava três cenas de óperas do música baiano Elomar: “A Noiva” de A Casa das Bonecas, “A Leitura” de A Carta, e “Dança de Ferrão” de O Retirante.

Das memórias com o Coro da Osesp, ressalta as apresentação dos Pequenos Funerais Cantantes ao Poeta Carlos Maria de Araújo, de Almeida Prado, obra incluída no CD José Antônio de Almeida Prado: Sinfonia dos Orixás (Naxos, 2022), gravado pela Osesp e pelo Coro, com regência de Neil Thomson.

De modo autônomo, dedica-se ao estudo da psicanálise e da astrologia clássica.

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