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Giulia Moura

Integrante da Osesp desde: 06 de junho de 2023.
Obra favorita: Sinfonia nº 8 em Mi Bemol Maior — Dos Mil, de Gustav Mahler, que cantou como membro de reforço do Coro Infantil da Osesp, em 2011, naquele que foi o primeiro concerto da Osesp com todos os seus corpos artísticos reunidos.

Natural de São Paulo, a soprano Giulia Moura iniciou seus estudos musicais como violinista, aos sete anos de idade, na Igreja Evangélica Assembleia de Deus — Ministério do Belém, da Vila Espanhola. A experiência ali a aproximou do repertório vocal e dos grupos de música gospel e soul. Aos dezesseis anos, deu início aos estudos de canto ao entrar para o Coro Juvenil da Osesp. Nesse corpo artístico, fez aulas de canto com Marcos Thadeu entre 2011 e 2013. Quase paralelamente, entre 2012 e 2014, estudou também com o barítono Francisco Campos, na UNIOPERA — Associação Coral da Cidade de São Paulo. Pela Academia de Ópera do Theatro São Pedro, aperfeiçoou-se com Luisa Giannini, soprano e professora do Conservatório Giuseppe Verdi de Milão, entre 2013 e 2014. Entre 2014 e 2015, cursou o 3º Ciclo na EMESP Tom Jobim, sendo orientada pela cantora Marta Dalila Mauler. Pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), bacharelou-se em canto erudito em 2018, na classe de Juliana Starling.

Finalista do Concurso Jovens Solistas da Osesp de 2022, foi laureada com o 2° Grande Prêmio Feminino e o Prêmio Toriba na 21ª edição do Concurso Brasileiro de Canto Maria Callas, certame em cuja 16ª edição havia sido semifinalista, conquistando tanto a bolsa de estudos Magda Tagliaferro, concedido pela Cultura Artística, quanto a oportunidade de participar da edição de 2018 do Sarzana Opera Festival, na Itália, evento organizado por Sabino Lenoci, diretor da revista L’Opera International Magazine.

Além dos grupos corais da Osesp, colaborou com a UNIOPERA, sob a direção de Luciano Camargo, de 2012 a 2014, e cantou com o Coral Jovem do Estado, sob a batuta de Naomi Munakata, em 2014. Foi ainda membro do Coro Osvaldo Lacerda, regido por Bruno Costa, de 2015 a 2016, e integrou o Madrigal Le Nuove Musiche, regido por Guilherme Rocha, em 2016. De 2016 a 2018, foi coralista do Coro Acadêmico da Osesp, tendo oportunidade de se apresentar com Marin Alsop, Nathalie Stutzmann, Valentina Peleggi e com o regente polonês Krzysztof Penderecki, um dos maiores compositores do século XX.

Junto à Orquestra Acadêmica da UNESP e sob regência de Lutero Rodrigues, solou diversas obras sacras, como a Cantata BWV 122, de J. S. Bach, o oratório Messias HWV 56, de G. F. Händel, a Missa Brevis em Sol Maior K. 49, de W. A. Mozart, e a Missa nº 4 em Dó Maior D. 452, de Franz Schubert. Foi solista na Missa em Ré Maior Op. 86, de Antonín Dvorák, junto ao Coro Osvaldo Lacerda, e também no Stabat Mater (Hob. XXbis), de Joseph Haydn, com o Coro Acadêmico da Osesp. Solou o Stabat Mater P. 77, de G. B. Pergolesi, em uma produção do regente Guilherme Rocha, e o moteto Exsultate, Jubilate K. 165, de Mozart, com a UNIOPERA. Com o Fukuda Cello Ensemble, conjunto formado pelos alunos de violoncelo do Instituto Fukuda e convidados, destacou-se nas Bachianas Brasileiras n° 5, de Heitor Villa-Lobos.