Nenhum resultado foi encontrado.
Confira os termos da sua busca e tente novamente.


Abaixo, alguns dos itens mais buscados:

Ops! Parece que algo saiu errado.
Ocorreu um erro ao fazer a busca.
Por favor, tente novamente em alguns instantes.
Mais buscados
Darrin C. Milling

Integrante da Osesp desde: 30 de abril 1998. Obra favorita: Sinfonia Alpina, de Richard Strauss.

Natural de Baltimore, nos Estados Unidos, o trombonista baixo Darrin C. Milling iniciou seus estudos musicais aos 9 anos de idade, no Peabody Preparatory, curso preparatório do Peabody Institute, da Universidade Johns Hopkins, onde conheceu seu primeiro professor de trombone baixo, Douglas Yeo, trombonista baixo solista da Orquestra Sinfônica de Baltimore e da Orquestra Sinfônica de Boston. Formou-se na Escola de Artes de Baltimore (BSA), onde fez aulas com a trombonista Kadie Nichols e o atual trombonista baixo da Orquestra Sinfônica de Baltimore, Randall S. Campora. Obteve seu bacharelado em música pelo Curtis Institute of Music, na Filadélfia, onde recebeu orientação de Glenn Dodson, que foi trombone solista da Orquestra de Filadélfia. Fez pós-graduação no Boyer College of Music and Dance, da Universidade Temple, onde estudou com Blair Bollinger, trombonista baixo da Orquestra da Filadélfia, antes de ingressar na New World Symphony (NWS), em Miami, Flórida, onde trabalhou sob a supervisão artística de Michael Tilson Thomas. Na academia NWS, recebeu orientações de Joseph Alessi, trombone solista da Orquestra Filarmônica de Nova York, e de John Engelkes, trombonista baixo da Orquestra Sinfônica de San Francisco.

De 1980 a 1984, recebeu a nota máxima atribuída aos solistas do festival organizado pela Maryland Music Educators Association. Durante sua adolescência, foi o músico mais jovem nomeado para os conjuntos profissionais Chesapeake Brass Quintet e Louis Hamlin Baltimore Big Band. Aos 13 anos de idade, foi o trombonista baixo selecionado para a turnê em Taiwan da Orquestra Jovem da Grande Baltimore (GBYO), sua primeira turnê internacional. Como músico de orquestra, participou, em 1989, do Festival dei Due Mondi, em Spoleto, na Itália, e do seu festival gêmeo Spoleto Festival USA, em Charleston, Carolina do Sul, ao qual retornaria em 1997. Também em 1989, foi selecionado para os programas de verão da Orquestra Nacional de Repertório (NRO), do National Orchestral Institute (NOI), e do Instituto Filarmônico de Los Angeles.

Já se apresentou inúmeras vezes como solista, à frente da DePaul Chamber Orchestra, da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, da Orquestra Sinfônica da USP (OSUSP), da Orquestra de Sopros da McGill, em Montreal, no Canadá. Também solou com a Chester Community Concert Band, a Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, a Banda Sinfônica do Festival Internacional de Música do SESC, em Pelotas, Rio Grande do Sul, e a Banda Sinfônica do Luzerne Music Center, em Nova York. Desde 2022, estreou cinco concertos escritos para ele, o Concerto para Trombone Baixo e Banda Sinfônica nº 1 em Ré Menor Op. 11a, de Ian Deterling, Across Continents — Concerto para Trombone Baixo e Orquestra de Câmara, de Trent Johnson, Invenções Brasileiras nº 1 para Trombone Baixo e Orquestra, de Juliana Ripke, e o Concerto para Trombone Baixo e Orquestra, de Paulo Galvão.

Foi professor da Academia de Música da Osesp do início do programa, em 2005, até 2011. Atualmente, é coordenador pedagógico de The Program Brasil, dirigido por Malu Puerta. Integrou o corpo docente do Conservatório da Universidade Wilkes e ministrou masterclasses em algumas das mais importantes instituições de ensino de música da América do Norte, como o Tanglewood Music Center (TMC), o Conservatório de Música da Universidade Lynn, na Flórida, o Conservatório da Nova Inglaterra (NEC), a Jacobs School of Music, da Universidade de Indiana, a Mannes School of Music e a Escola de Música de Mannhattan (MSM), em Nova York, a Schulich School of Music, da Universidade McGill, o Curtis Institute of Music, na Filadélfia, o Peabody Institute, da Universidade Johns Hopkins, e a Eastman School of Music, da Universidade de Rochester. Também ministrou cursos em instituições musicais de referência na Ásia, como o Faculdade de Música da Universidade Mahidol, na Tailândia, a Escola Britânica Internacional de Kuala Lumpur (BSKL), na Malásia, e o Conservatório de Música Yong Siew Toh, da Universidade Nacional de Singapura. No Brasil, deu aulas públicas no Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos de Tatuí e na EMESP Tom Jobim, e foi o primeiro professor a instituir um curso de preparação para concursos para músicos, fundamentado nas estratégias técnicas e pedagógicas da New World Symphony (NWS), orquestra acadêmica da Flórida especializada na preparação de músicos para posições de liderança em orquestras e conjuntos musicais.

Ativo camerista, mantém o Allied Chamber Duo com a pianista sino-malaia Iau Jo Yee, o Duo das Américas com a pianista brasileira-canadense Deborah Fernandes Nilson, o Duo Música Viva São Paulo com a violoncelista Marialbi Trisolio, e The Heritage Duo Ensemble com a pianista Lígia Moreno, com quem recentemente gravou um álbum, cujo lançamento está previsto para 2024. Integra ainda o “super grupo” internacional de trombones Posaune Decuple, fundado pelo lendário trombonista Glenn Dodson, o Low Brass Project e o Quinteto de Metais São Paulo, com o qual lançou o CD São Paulo Brass Quintet Play Brazilian Works by Brasolim, Kaplan, Lacerda, Morais, Penaforte, Villani-Côrtes (BIS, 2014).

Diretor associado do conjunto de trombones da Sociedade de Concertos de Brasília, o Posaune Brasil, é conselheiro artístico do Centro Musical Luzerne e atua, desde 2021, como assessor artístico da regente associada da Orquestra Filarmônica de Goiás, Mariana Menezes.

Dos diversos momentos marcantes com a Osesp, lembra-se com muita emoção da turnê da Osesp, sob regência de John Neschling, pela Argentina e Peru, em 2000, especialmente do concerto no Teatro Colón, em Buenos Aires, em que fizeram a Sinfonia nº 6 em lá menor, de Gustav Mahler. Darrin, que em 2023 celebrou 25 anos de sua mudança para o Brasil, também canta rap, já tendo gravado dois álbuns com o nome artístico de MC Milling. Além disso, é instrutor de tênis de mesa formado nos EUA, esporte no qual já ganhou diversas competições dentro da sua categoria. No Brasil, faz aula de tênis de mesa com jogadores e técnicos profissionais.