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Paulo Cerqueira

Integrante da Osesp desde: 2001.
Obra favorita: Ama as paixões e cantatas de J. S. Bach e as obras de Felix Mendelssohn. Contudo, tem um apreço especial pelo oratório Messias HWV 56, de G. F. Händel, que teve um papel marcante em sua juventude e no qual teve a alegria de solar diversas vezes.

Natural de São Paulo, o tenor Paulo Cerqueira iniciou seus estudos musicais aos dez anos, sob a orientação de seu avô materno, Alfieri Calciolari, músico militar e regente de coro. Na Igreja Batista, frequentada por sua família, vivenciou um ambiente musical rico e de excelência, onde pode, desde muito cedo, participar de coros e grupos musicais. Em 1994, obteve o bacharelado em música sacra pela Faculdade Teológica Batista de São Paulo, sob a orientação de Elias Moreira da Silva e Eloisa Baldin. Posteriormente, deu prosseguimento a seus estudos vocais sob a supervisão de Mariucha Lourenção, até ingressar na Faculdade de Artes Alcântara Machado, atual Centro Universitário FIAM-FAAM, onde bacharelou-se em canto, sob a orientação de Carmo Barbosa. Fez ainda trabalho de aperfeiçoamento vocal com Marcos Thadeu, regente do Coro Acadêmico da Osesp, e com Nicolau de Figueiredo, cravista brasileiro e professor do Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Paris.

Foi ministro de música da Primeira Igreja Batista de São Paulo (PIBSP) por mais de dez anos, conduzindo intensa atividade coral. Além de dirigir a escola de música daquela igreja, lecionou canto e regência na Escola Paulistana de Música, no Centro de Cultura Musical, em Perdizes, e no seminário teológico organizado pelo Instituto Educacional Videira (IEVI). Organizou e dirigiu ainda o Conjunto de Sinos do Colégio Magno/Mágico de Oz, em São Paulo, e, desde 2001, é diretor artístico e presidente do Grupo Concerto, conjunto vocal que tem por objetivo fazer de sua música instrumento de louvor e adoração. Com o grupo, lançou os CDs _Preciso Crer _(Independente, 2009), Só por Tua Graça (Independente, 2014) e _Maravilhoso Deus _(Independente, 2018), todos com composições inéditas de autoria de membros do grupo.

Participou como convidado em concertos da Associação os Meninos Cantores de São Paulo, sob a regência de Elias Moreira da Silva, e apresentou-se no Festival de Inverno de Campos do Jordão. Seja como solista, seja como regente, interpretou diversas obras sacras, como o Messias HWV 56, de G. F. Händel, A Criação (Hob. XXI:2), de Joseph Haydn, o Glória RV 589 e o Magnificat RV 610, de Antonio Vivaldi. Junto ao Coro da Osesp, solou o Nachthelle D. 892, de Franz Schubert, e Neue Liebeslieder Walzer Op. 65, de Johannes Brahms.

É monitor do naipe de tenores do Coro da Osesp desde 2020 e professor junto ao Coro Acadêmico da Osesp. Das muitas experiências marcantes com o grupo, lembra-se vivamente da primeira turnê internacional do Coro, sob regência de Naomi Munakata, em 2006, ocasião em que se apresentaram com o Coro da Fundação Príncipe de Asturias, em Oviedo, para o rei da Espanha, Filipe VI, na entrega do 25º Prêmio da Fundação Príncipe de Astúrias, que homenageou Pedro Almodóvar, a National Geographic Society, a Unicef e a Fundação Bill & Melina Gates. Também recorda com emoção da apresentação, sob a batuta de Marin Alsop, no concerto de abertura do Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça, em 20 de janeiro de 2020.

Embora estivesse direcionado a ser engenheiro civil, descobriu na música o seu verdadeiro caminho.