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Integrante da Osesp desde: 13 de maio de 1993. Obra favorita: Sinfonias nº 8, 9, 11 e 12 de Villa-Lobos, que gravou com a Osesp sob a regência de Isaac Karabtchevsky.

Natural de Mirassol, em São Paulo, o contrabaixista Alexandre Rosa é doutor em música com ênfase em performance pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), onde foi orientado por Sonia Marta Rodrigues Raymundo em pesquisa intitulada O Contrabaixo Orquestral de Villa-Lobos. Bacharel em música com habilitação em contrabaixo pela Universidade de São Paulo (USP), foi aluno de Marco Antônio Brucoli. Entre 1994 e 1996, lecionou contrabaixo no Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos de Tatuí e, de 2007 a 2017, no Instituto Baccarelli, um dos mais relevantes projetos sociais de música do Brasil. De 2014 a 2019, atuou como professor substituto de contrabaixo da UNESP.

Membro fundador da Orquestra de Câmara Engenho Barroco, foi integrante da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, de 1988 a 1993, e primeiro contrabaixo solista da Orquestra Sinfônica de Santo André (OSSA), de 1988 a 2007. Por duas vezes, solou obras de Carl Ditters von Dittersdorf, Concerto para Contrabaixo em Mi maior Kr.172, com a OSSA, em 1990, e a Concertante para Contrabaixo e Viola em Ré Maior Kr. 127, com a Engenho Barroco, em 2006.

Participou do 17º Festival de Inverno de Campos do Jordão, em 1986, evento para o qual retornou para ministrar cursos em 2014 e 2022. Como professor convidado, esteve ainda nas edições de 2015 e 2016 do Festival Internacional de Música do Pará (FIMUPA), nas edições de 2021, 2022 e 2023 do Curso Internacional de Verão de Brasília (CIVEBRA) e no 1o Festival Internacional Sesc de Música de Roraima, 2023.

Como músico da Engenho Barroco, contribuiu para o registro fonográfico de um repertório historicamente relevante, como o dos álbuns Missa – Vol. II (Acervo da Música Brasileira / Restauração e Difusão de Partituras, 2001) e Ladainha de Nossa Senhora – Vol. VIII (Acervo da Música Brasileira / Restauração e Difusão de Partituras, 2003), ambos em parceria com o Coro de Câmara de São Paulo, e também o álbum Natal – Vol. V (Acervo da Música Brasileira / Restauração e Difusão de Partituras, 2002), uma colaboração com o Brasilessentia Grupo Vocal e Orquestra. Integrou ainda a Orquestra Barroca do 25º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz Fora, que, sob regência de Luís Otávio Santos, lançou o CD XXV Festival – Mozart: Sinfonia nº40; Beethoven: Sinfonia no 1; Souza Queiroz: Abertura (Tratore, 2014). Gravou ainda o CD solo BASS XXI (Independente, 2013), de música contemporânea brasileira para contrabaixo.

Além de intérprete e professor, é compositor e tem atuado em apresentações de dança e teatro. Com a companhia de dança Corpos Nômades, encenou O Eterno Voo de Dr. Faustroll na Clareza Obscura do Ar, em 2017, e Desmembrando Otelo, em 2019. No teatro, compôs e interpretou a música do espetáculo Shakuntala, do Oposto Teatro Laboratório, contemplado pelo ProAC em 2021, e é cofundador do grupo Rodateatro, cujo espetáculo cênico-musical Infância, criado a partir do livro homônimo de Graciliano Ramos, rendeu a Alexandre a indicação ao 34º Prêmio Shell de Teatro, de 2023, na categoria direção musical. Compôs também a trilha do filme indiano-brasileiro He, She and Their Ghost (2020), de Irena Mihalkovich, no qual também atuou, película laureada no Kalakari Filmfest daquele ano.

Dos momentos com a Osesp, lembra-se especialmente dos dois concertos em que a orquestra estreou no histórico Carnegie Hall, em Nova York, em 14 e 15 de outubro de 2022, quando, sob a regência de Marin Alsop, com um repertório variado, apresentou o espetáculo Floresta Villa-Lobos, que combina 75 minutos ininterruptos de música com a projeção de um vídeo imersivo retratando as riquezas da flora e da fauna brasileiras.

Graças à sua presença de cena e aos seus dotes vocais, tem realizado algumas falas sobre os programas musicais da Osesp. É idealizador e curador da série Música Inaudita, voltada para a promoção da música de câmara de compositoras e compositores brasileiros.

Alexandre é também o autor do livro Técnicas Estendidas do Contrabaixo no Brasil: Revisão de Literatura, Performance e Ensino (São Paulo: Editora Unesp, 2013), resultado de suas pesquisas de mestrado.

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