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Fernanda Ribeiro

Integrante da Osesp desde: 5 de outubro de 2025.
Obra favorita: A Paixão segundo São Mateus, Johann Sebastian Bach. 
 
Natural de São Paulo, a soprano iniciou sua graduação em Música na Unesp e a concluiu na Universidade de Brasília, em 2018. Sob orientação de Denise Tavares, estudou canto lírico na Escola de Música de Brasília, onde também se aprofundou em Música Antiga com Karla Dias e Fernando Lopes. Especializou-se em Canto Barroco no núcleo de Música Antiga da Emesp, orientada por Marília Vargas, e participou da Oficina de Música Antiga da Escola Municipal de Música de São Paulo. De 2019 a 2023, integrou a Academia de Música da Osesp. Possui mestrado em Musicologia pela Universidade de São Paulo, com pesquisa dedicada ao canto francês do século XVII. 
 
Ao longo de sua trajetória, integrou importantes conjuntos jovens e profissionais: o Coral Jovem do Estado de São Paulo (2010–2012), sob regência de Naomi Munakata; o Madrigal de Brasília (2014–2018), sob regência de Isabela Sekeff; e o Coro Acadêmico da Osesp (2019–2023), liderado por Marcos Thadeu. Atuou como coralista convidada em diversas ocasiões com o Coral Paulistano e com o próprio Coro da Osesp antes de sua admissão definitiva, participando, inclusive, da turnê norte-americana da Osesp em 2022, com apresentações no Carnegie Hall, em Nova York.
 
Como solista, interpretou Eurídice na ópera Orfeu, de Monteverdi, em Goiânia (2017), sob regência de Roberto Zarpellon. Atuou também como solista com o Coral Jovem do Estado na Missa de Marcos Portugal (2022), sob a direção de Ricardo Kanji; com o Madrigal de Brasília no Dixit Dominus, de Händel (2018); e com a Uniopera em diferentes programas, incluindo A Ceremony of Carols (2022), sob direção de Guilherme Rocha. Solou com o Madrigal Le Nuove Musiche na cantata Christ lag in Todesbanden, BWV 4, de Bach (2022). Com o EOS — Conjunto de Música Antiga da USP, apresentou-se também como solista no Magnificat e na cantata Jauchzet Gott in allen Landen, BWV 51 (2019), de Bach. Atuou ainda à frente do Coral Paulistano no Requiem, de Fauré (2019), sob regência de Naomi Munakata. Em 2023, interpretou o papel de Amor na ópera Orfeo, de Gluck, em São Paulo, sob direção de Abel Rocha. No núcleo Musica Manuscrita, participou de diversos concertos camerísticos, com programas dedicados ao repertório medieval, renascentista e barroco. 
 
Possui gravações lançadas com diferentes grupos, como Cantos de Saudade (Coro Osvaldo Lacerda, 2022), Cupido é Louco – Modinhas Inéditas de Domingos Caldas Barbosa (2022) e Solfas de Mogi das Cruzes (Ensemble Mentemanuque, 2024).  
 
Entre 2024 e 2025, atuou como monitora do naipe de sopranos e professora de técnica vocal no Coro Jovem de São José dos Campos. 
 
No campo acadêmico, desenvolveu pesquisa sobre a técnica vocal francesa do século XVII, traduzindo para o português o primeiro livro de canto publicado na França, em 1668. Sua tese, intitulada A arte do canto na França seiscentista: tradução comentada da primeira parte de Remarques Curieuses sur l'art de bien chanter (1668), de Bertrand de Bacilly, foi defendida na USP em 2025. 
 
Além de sua atuação na Osesp, mantém colaboração contínua com o núcleo Musica Manuscrita, dirigido por Pedro Diniz, participando de projetos dedicados à Música Antiga, como as séries Matemática dos Afetos (2023) e Lusofonias (2024), além de inúmeros programas apresentados na capital paulista. Participou também como coralista de produções de óperass brasileira contemporâneas da Orquestra Ouro Preto, como Hilda Furacão (2024) e Feliz Ano Velho (2025), em turnês por diferentes estados. Atualmente, integra o Grupo Quem?, ao lado de Guilherme de Camargo, Iara Ungarelli e Roberto Angerosa, projeto que combina repertório dos séculos XVI e XVII com influências do folk, do rock e outras linguagens. 
 
Vinda de uma família de músicos populares, teve contato precoce com a música, embora na infância e adolescência fosse também apaixonada por artes visuais — um interesse que continua alimentando. 
 
Entre seus hobbies, estão caminhar, tomar café, escrever à mão, buscar livros em sebos e desenhar com os filhos, atividades que mantêm viva sua curiosidade artística e sua relação com diferentes expressões criativas.