A Fundação Osesp anuncia que o maestro britânico Thomas Blunt assumirá a posição de Regente Titular do Coro da Osesp a partir de 2025 – inicialmente em um contrato de dois anos. Blunt, nome respeitado do cenário coral no mundo, possui uma longa e frutífera relação com o Coro da Osesp desde 2011, incluindo interpretações memoráveis de obras como a Missa nº 2 em mi menor, de Bruckner, o Réquiem alemão, de Brahms, e a Petite Messe Solennelle, de Rossini – esta em sua última atuação na Sala São Paulo, em 2023.
A NOVA FASE DO CORO
"Regi o Coro da Osesp pela primeira vez em uma colaboração com a Filarmônica de Londres. Naquele momento, ficou imediatamente claro para mim o quão extraordinário esse grupo de cantores era. Fiquei impressionado com sua integridade, musicalidade, paixão, comprometimento com a colaboração e sua busca constante pelos mais altos padrões. Desde então, tive a sorte de trabalhar com o Coro diversas vezes, e a cada nova oportunidade sinto uma conexão mais profunda. Estou entusiasmado em dar mais um passo nesse relacionamento como Regente Principal e ansioso para trabalhar com Thierry Fischer e toda a equipe da Osesp", comenta Blunt.
Reconhecido por sua visão artística inovadora, Thomas Blunt traz um compromisso renovado com a excelência musical e a modernização do Coro. Ele estará presencialmente com o grupo por dez semanas ao longo do ano e será consultor artístico em tempo integral no desenvolvimento de projetos e na gestão cotidiana. Irá liderar, ainda, o processo de contratação de um novo Maestro Preparador.
Em seu plano para os próximos anos, o maestro delineou propostas para fortalecer o perfil artístico do grupo e ampliar seu impacto no Brasil e no cenário internacional. Blunt trabalhará em estreita colaboração com o Diretor Musical da Osesp, Thierry Fischer, e com a administração da Fundação Osesp, visando alinhar as trajetórias artísticas do Coro e da Orquestra.
SOBRE THOMAS BLUNT
Thomas Blunt é um maestro britânico com uma carreira versátil, regendo em teatros e salas de concerto renomados ao redor do mundo, com repertório que vai de Bach à música contemporânea. Formado pela Universidade de Cambridge e pelo Royal College of Music, foi o primeiro britânico a participar da prestigiada Allianz International Conductors' Academy, colaborando com as orquestras a Filarmônica de Londres e a Philharmonia.
Blunt iniciou sua trajetória como Mestre de Coro em Glyndebourne, onde trabalhou com Vladimir Jurowski, resultando em sua nomeação como Maestro Assistente da Filarmônica de Londres. No teatro lírico, destacou-se em produções como Idomeneo (Ópera Real Dinamarquesa), Jephtha (Welsh National Opera), Ariadne auf Naxos (Konzert Theater Bern) e a estreia mundial de Ghosts, no Royal Opera House. Blunt regeu também orquestras como a BBC National Orchestra of Wales e a Royal Liverpool Philharmonic. Recentemente, estreou com a Sinfônica da Nova Zelândia no Messias de Händel, e foi assistente de Maurizio Benini em Fausto, de Gounod, no Royal Opera House.
Reconhecido por sua sensibilidade dramática e visão artística, Blunt é aclamado por elevar a excelência musical em cada projeto que conduz.