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Wagner Polistchuk

Integrante da Osesp desde: 9 de novembro de 1981. Obra favorita: todas.

Natural de Santo André, em São Paulo, o trombonista e regente Wagner Polistchuk iniciou seus estudos musicais na Banda Municipal Infanto-Juvenil de Rudge Ramos, em São Bernardo do Campo, sob orientação de Romilson Curvelo. Depois de estudar na Escola Municipal de Música de São Paulo (EMMSP), com Gasparo Pagliuso, concluiu o bacharelado em música pela Faculdade Mozarteum de São Paulo (FAMOSP) e fez especialização na Escola Superior Estatal de Música de Trossingen, na Alemanha, com Branimir Slokar.

Venceu o Concurso Jovens Solistas da Osesp em 1981 e em 1982. Em 1994, conquistou o 1º lugar no Concurso de Música de Câmara da Faculdade Santa Marcelina e, em 1997, chegou às finais do prestigioso Concorso Internazionale “Città di Porcia” — Trombone, na Itália, em 1997. Antes de ingressar na Osesp, foi músico da Orquestra Sinfônica Infantojuvenil da EMMSP e da Orquestra Sinfônica Jovem Municipal. Como solista, apresentou-se à frente da Orquestra Sinfônica Municipal de Santos (OSMS) e da GRU Sinfônica.

Participou da Oficina de Música de Curitiba, do Curso Internacional de Verão de Brasília (CIVEBRA), do Festival de Inverno de Campos do Jordão, do Festival de Artes de Itu e, também, do International Trombone Festival. Com vasta prática camerística, é membro do Metalessência, um quinteto de metais, e do Metal Brasil, um quarteto que conta com um trompete, um trombone, uma trompa e uma tuba. Integrante do Grupo Trombonismo, que, com mais de 30 anos de história, é considerado o primeiro quarteto brasileiro de trombones e com o qual foi finalista do Prêmio Eldorado de Música de 1987 e lançou, em 2017, o CD Música Brasileira para Quarteto de Trombones (Independente). Em duo com a pianista Kathia Bonna, gravou o CD Collectanea: Música Brasileira para Trombone e Piano (Axis, 1999), com gravações inéditas de obras para trombone e piano de compositores brasileiros.

Sua atuação consolidada como regente reflete sua sólida formação, decorrente das aulas com Andreas Spörri, Dante Anzolini, Ronald Zollmann, Roberto Tibiriçá e com os lendários Eleazar de Carvalho e Kurt Masur. Em 1998, obteve o 2º lugar no 5º Concurso Latino-Americano de Regência Orquestral da Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo (OSUSP). Em 2002, foi premiado no Concurso Internacional de Regência Prix Credit Suisse, na Suíça e no Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Solistas e Regentes.

Foi regente adjunto da Orquestra Sinfônica de Santo André (OSSA) e regente titular da Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina. Já esteve à frente da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, da Orquestra Filarmônica de Mendonza, na Argentina, da Orquestra Sinfônica Nacional do Peru (OSN) e da Hermitage, na Suíça. Teve também a alegria de reger a Osesp em diversas ocasiões.

Foi diretor artístico da tradicional Camerata Antiqua de Curitiba, entre 2009 e 2011, grupo com a qual gravou o CD Versos Brasileiros (Fundação Cultural de Curitiba, 2007), e regente principal da Orquestra Sinfônica da USP (OSUSP), de 2012 a 2014, à frente da qual lançou os CDs Carlos Gomes, Villa-Lobos, Omar Fontana, Guarnieri, Guerra-Peixe (Independente, 2013) e Pitombeira, Rachmaninoff e Strauss (Independente).

Em 2024, assumiu a posição de regente da Orquestra Experimental de Repertório. Wagner também é professor de trombone e regência na Academia de Música da Osesp. Coleciona muitos momentos marcantes com a Osesp, como a primeira vez que tocou com a Orquestra, em 1981, em uma apresentação, sob regência de Eleazar de Carvalho, do Concerto para orquestra BB 123, de Béla Bartók.

Gosta de correr e pedalar.

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